Acelerar as obras do Arco Metropolitano e de outras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado do Rio de Janeiro pode ser uma das medidas do poder público para garantir geração de emprego e manutenção da renda no estado. A medida foi defendida por vários parlamentares durante o encontro promovido pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio nesta quarta-feira, na Alerj, com o objetivo de debater saídas para a crise internacional.
“O estado tem atualmente maior poder de investimento que as empresas, que passam por um período delicado. Investir em infraestrutura tem duplo benefício: garante empregos, renda e consumo hoje; e melhora o ambiente de negócios das empresas para alavancar o crescimento e a recuperação no médio e curto prazos”, defende o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB).
O deputado Rodrigo Neves, presidente da Comissão Permanente de Desenvolvimento Regional, propôs adotar terceiro turno nas obras do PAC. “Temos obras atrasadas que, se forem aceleradas, gerariam empregos temporários que seriam extremamente oportunos para absorver a mão de obra que está sendo liberara pelas empresas, nesse momento de transição”, afirmou Neves.
Obras do PAC podem ajudar a mitigar efeitos da crise
