Vai ser realizado no plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 30 de junho, às 9h30, um debate sobre a proposta do ministro de Educação e Cultura, Fernando Haddad, de reorganizar a administração e repasse das verbas das entidades do Sistema \\\'S\\\'´(Sesc, Sesi, Senac, Senai, Sest, Senat, Senar, entre outros).
O debate, aberto à sociedade, tem o objetivo de esclarecer quais serão os impactos das mudanças propostas para o desenvolvimento social e econômico do estado do Rio de Janeiro e contará com a participação de liderançãs políticas e empresariais. A mudança proposta pelo MEC tem sido vista com restrições não só pelas organizações beneficiárias, mas também pelo setor produtivo. Vale lembra que a verba que financia o Sistema S é oriunda de um desconto compulsório na folha salarial paga pela indústria, comércio e agricultura (segundo a sua categoria).
Sob a justificativa de expandir a rede de entidades privadas de formação profissio-nal e de obrigá-la a ampliar a oferta de cursos técnicos gratuitos de nível médio, o ministro Haddad propôs a criação do Funtep para administrar e repassar os recursos para o Sistema "S". A nova pro-posta, também inverte as porcentagens, destinando 1% para os serviços sociais e 1,5% para os de aprendizagem. "Conhecendo estas entidades e o serviço que elas prestam é possível cobrar seu aperfeiçoamento, corrigir possíveis falhas e frear a iniciativa do MEC. O objetivo do ato realizado pela Alerj, por meio do Fórum de Desenvolvimento do Rio, é justamente este: partir da prestação de contas do trabalho desenvolvido pelo Sistema "S" para mobilizar a classe política e a população a respeito de seu papel estratégico para o País", explica o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB).