Observatório Fluminense de Impacto Social apresenta resultados preliminares da coleta de dados sobre o ecossistema

Pesquisadores do Observatório Fluminense de Impacto Social apresentaram nesta quarta-feira (22/06), os resultados preliminares da coleta de dados realizada a partir da distribuição de um formulário de alinhamento de conceitos endereçado aos atores do ecossistema de finanças sociais no final do mês passado. O documento foi respondido 14 vezes e forneceu importantes indícios sobre a maturidade dos empreendimentos e das iniciativas de fomento aos negócios de impacto no estado do Rio. O encontro pode ser assistido clicando aqui

O estudo, realizado por pesquisadores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), servirá como guia para desenvolver os instrumentos e atributos da plataforma digital planejada para disponibilizar a cartografia interativa das diferentes iniciativas que estruturam os negócios de impacto social no estado do Rio. Ao todo foram feitas seis perguntas que mostraram que a maior parte dos esforços está na fase de ideação dos negócios e no lançamento de protótipos dos produtos a ser comercializados. “Todos os atores que responderam à pesquisa disseram que poderiam contribuir de alguma forma, o que é um dado bastante positivo", destaca Rodrigo Monteiro, um dos autores da pesquisa.

Durante o encontro, Júlia Graeff integrante do Observatório de Inovação Social de Florianópolis, apresentou um balanço do curso de formação oferecido para os parceiros e voluntários interessados em atuar no mapeamento do ecossistema fluminense, com recursos e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). “As nossas oficinas partem do compartilhamento da nossa experiência, com o objetivo de auxiliar os membros do projeto na criação do Programa de Apoio ao Empreendedorismo de Impacto do Rio de Janeiro, coordenado pela professora Inessa Salomão”, explica Graeff.

Durante o treinamento, os pesquisadores puderam observar as vantagens do esforço para consolidar o mapa do ecossistema local de negócios sociais, um dos objetivos anunciados na formação do Observatório Fluminense de Impacto Social. “Esta cartografia é importante para compreender a atuação tanto dos atores de suporte, quanto das iniciativas do ecossistema de impacto que respondem aos problemas públicos, aperfeiçoando políticas efetivas de fomento”, detalha Júlia Graeff.