13 anos construindo agendas em torno de um interesse: o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro

Reunir quem faz (empresários), com quem pensa (universidades) e quem legisla (parlamento) para construir propostas e saídas que contribuam para o crescimento econômico do estado do Rio: este é o propósito do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, criado pelo presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani (PMDB) em 2003, por meio da Resolução 225/2003, promulgada dia 13 de agosto. "Não há outra saída que não seja pelo diálogo. E a consolidação do Fórum, que ampliou ao longo dos anos o arco de instituições que participam dele ativamente de 12 para 39 é uma prova disso", ressalta o parlamentar.

 Nesses 13 anos, o Fórum tem debatido temas considerados estratégicos para o estado do Rio. Da mobilidade urbana ao papel do esporte no fomento à economia local; da construção de alternativas para a superação da crise econômica que estado e municípios atravessam às oportunidades trazidas por uma economia de baixo carbono: muitos são os temas que mobilizam a agenda do Parlamento trazidos por pesquisadores e especialistas, que participam não apenas do diagnóstico, mas da construção conjunta de soluções. "Há muita informação sendo produzida diariamente pelas instituições e no Fórum há uma possibilidade concreta de que elas subsidiem ações que impactam diretamente na vida das pessoas", afirma o presidente da Associação Brasileira de Educação (ABE), Paulo Alcântara Gomes.

Os números são grandiosos quando se olha em retrospectiva: mais de seis mil pessoas estiveram presentes nos cem eventos realizados pelo Fórum, abertos ao público, seja no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, seja em outros espaços. Além disso, foram realizadas 335 reuniões das oito câmaras setoriais do Fórum para preparar projetos, apresentar estudos e definir que assuntos deveriam estar no radar dos parlamentares. 

O presidente da Comissão de Tributação, deputado Luiz Paulo (PSDB), ressalta o papel do Fórum no debate sobre os incentivos fiscais. "O Fórum foi responsável por discussões intensas a respeito de incentivos fiscais, quer seja na sua setorização, quer seja na política como um todo de incentivos fiscais, e quer seja nesse momento, em que a sociedade pede uma parcimônia maior na concessão desses incentivos. Não tem nenhuma área de desenvolvimento do nosso estado que não esteja presente nas discussões que o Fórum faz e nos desdobramentos também dessas discussões em ações concretas em projetos de lei da Assembléia, ou em ações do próprio Poder Executivo", ressalta. 

Além da Alerj fazem parte do Fórum as seguintes instituições:

 Abav-RJ, Abeoc-Regional RJ, ABE, Abes, Abih-RJ, ACRio, Adesg-RJ, Aeerj, Amcham Rio, Anprotec,  Cebds, CIEE-RJ, Clube de Engenharia, CRC-RJ, Faerj, Facerj, Fecomércio-RJ, Fetranspor, Fetranscarga, FGV, Firjan, GestRio, IBPPUC-Rio, RCE-RJ/UNU (Centro de Expertise em Educação para o Desenvolvimento Sustentável, da Universidade das Nações Unidas), Redetec, RC&VB, Sebrae-RJ, Sescon-RJ, SindRio, SNA, UCAM, Uenf, Uerj, Uezo, UFF, UFRJ, UVA

 

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