Plano de Logística de Cargas propõe medidas para que Estado do Rio se torne referência mundial nos próximos anos

Favorecer a integração e a competitividade do estado no cenário nacional e também mundial, contribuindo para o seu desenvolvimento sustentável. Esse é o objetivo final do Plano Estratégico de Logística e Cargas do Estado do Rio de Janeiro (PELC/RJ 2045), estudo que visualiza cenários de até 30 anos para a formulação de políticas públicas para o transporte de cargas. Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), com apoio do Banco Mundial, o plano sinaliza as oportunidades e as prioridades de intervenções nos vários modais, visando ao desenvolvimento ordenado do sistema de cargas e da rede logística para o atendimento da demanda atual e futura de transportes. Uma das principais preocupações na estruturação do PELC/RJ 2045 é que ele seja um plano de Estado, constituído, atualizado e discutido por toda a sociedade. Para saber um pouco mais sobre o PELC, o que ele prevê, e como implementá-lo, o programa Rio em Foco dessa segunda (27/06) entrevistou o presidente da Fetranscarga, Eduardo Rebuzzi, e a engenheira de transportes, Regina Amélia.

“Pecamos por não fazer um planejamento no passado. A intenção é que o PELC agora corrija esses erros com um ganho de logística. É um investimento grande e que não vai ser resolvido de uma hora para outra, mas a longo prazo. O Brasil tem um custo logístico ruim em relação aos demais países e a base da produção é a competitividade”, explicou Rebuzzi.

Segundo Regina Amélia, o PELC prevê um investimento de R$116 bilhões de reais em infraestrutura e logística até 2045. “O Rio de Janeiro ainda precisa resolver grandes gargalos para melhorar a sua eficiência e pagar essa dívida do passado. Noventa por cento do custo logístico é de transporte.Ter uma estrutura para políticas públicas que melhorem a competitividade o estado, por meio de um planejamento regional é um ganho. O PELC é um documento vivo".

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