O Rio em Foco, que foi ao ar nessa última segunda-feira (19/10) no canal 12 da Net, pela TV Alerj, discutiu a importância da disciplina de educação física nas escolas para o surgimento de novos atletas, do esporte de base e para a inclusão social.
Dois anos depois das Olimpíadas de Londres, em 2012, o estado criou programas de educação olímpica para jovens e adolescentes, se tornando um dos legados mais importantes deixados pelos jogos, além do turismo, mobilidade urbana e infraestrutura. Com a chegada das Olimpíadas de 2016 na cidade do Rio, tem-se discutido a importância da disciplina de educação física nas escolas para o surgimento de novos atletas, do esporte de base e para a inclusão social.
O Rio em Foco, que foi ao ar nessa última segunda-feira (19/10) no canal 12 da Net, pela TV Alerj, recebeu a diretora geral da plataforma Sou do Esporte Fabiana Bentes e o especialista em educação olímpica para jovens e adolescentes, Roland Naul, da Universidade de Munster, na Alemanha. Roland conversou exclusivamente com o nosso programa sobre a importância dos valores olímpicos e a continuidade deles mesmo com o fim das olimpíadas." A educação olímpica não está limitada ao ano em que ocorrem os Jogos. Vai muito além. Acredito que o cerne da educação olímpica seja ensinar os valores às crianças por meio do esporte e fazer isso durar pelo resto da vida." Afirmou o especialista.
Para Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física, mesmo faltando um ano para a realização dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos é possível sensibilizar as câmaras municipais, as Assembléias Legislativas, o Congresso Nacional e os Legisladores, de que ainda há tempo de iniciar um projeto de incentivo à educação e a saúde, mesmo que o impacto seja pós jogos.
A não obrigatoriedade da disciplina de educação física nas escolas, a mobilização dos jovens, a criação de políticas publicas que estimulem o esporte cada vez mais, e projetos como o Transforma, do Comitê Rio 2016, também foram debatidos no programa.
"Para você mobilizar o estudante, você precisa primeiro mobilizar a capacidade dos professores de terem aulas motivacionais e oferecer as ferramentas adequadas para isso. Mas quando você retira da responsabilidade do estado, a conseqüência é o comodismo. A motivação vem de um estado motivado" explicou Fabiana.