Produção deve aumentar no Rio de Janeiro em 2015, mas mercado de trabalho não acompanha

Segundo a Firjan, 41% dos empresários fluminenses vão aumentar investimentos e produção em 2015. Por outro lado, detectou-se uma desaceleração do quadro de pessoal devido à rigidez do mercado de trabalho e aos elevados custos de contratação e demissão.
Segundo a Firjan, 41% dos empresários fluminenses vão aumentar investimentos e produção em 2015. Este dado foi obtido pela pesquisa Nível de Atividade e Expectativas da Indústria Fluminense. Por outro lado, detectou-se uma desaceleração do quadro de pessoal devido à rigidez do mercado de trabalho e aos elevados custos de contratação e demissão. Segundo a pesquisa, mais de metade dos entrevistados espera manter o quadro de funcionários em 2015 e 18,3% pretendem reduzi-los. A pesquisa consultou 487 indústrias do estado, que empregam 59.849 trabalhadores, aproximadamente 15% dos empregos industriais fluminenses.

A carga tributária foi apresentada como o maior vilão do empresário. Eles esperam a redução e simplificação dos tributos. Além disso, o crescimento econômico, a inflação e a taxa de juros também foram considerados como decisivos na produtividade das empresas. Quando perguntados sobre suas principais demandas, os empresários destacaram a redução da carga tributária (61%), o combate à corrupção (47%) e o controle da inflação (45%).

No âmbito trabalhista, os empresários destacaram a necessidade de diminuição dos custos de contratação e demissão; flexibilização da regulamentação das relações de trabalho e as medidas para redução da rotatividade da mão de obra. Na visão dos entrevistados, o principal entrave no quesito infraestrutura  é o transporte rodoviário, seguido de energia. Em terceiro lugar foi apontado transporte público urbano – que reflete a preocupação com logística e deslocamento do trabalhador. Em seguida, citam a internet banda larga e a água.

A pesquisa aponta que o ano de 2014 terminou com recuo das vendas em praticamente metade das empresas pesquisadas (48,2%). Com isso, 48,7% diminuíram a produção e somente 15% das empresas expandiram seu quadro de funcionários em 2014. Ainda que 45,7% dos entrevistados apontem estabilidade no quadro de funcionários, quatro de cada dez empresas trabalham com menos funcionários hoje do que há um ano. Para ler a íntegra da pesquisa clique aqui