Livro analisa demandas de micro, pequenas e médias indústrias do Rio

O livro 'Diálogos Empresariais - a voz das micro, pequenas e médias indústrias fluminenses' nasceu da necessidade de expor as dificuldades dos empreendedores e buscar soluções. É uma síntese da realidade da indústria fluminense sob a ótica dos próprios envolvidos.
Os empresários industriais de micro, pequenas e médias empresas do estado do Rio de Janeiro devem assumir um papel de protagonismo no desenvolvimento de políticas industriais. Essa é a opinião do gerente da área de grandes empreendimentos do Sebrae-RJ, Renato Regazzi. Ele é co-autor do livro 'Diálogos Empresariais - a voz das micro, pequenas e médias indústrias fluminenses', junto ao presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Rochas afins do Estado do Rio de Janeiro, Mauro Custódio Varejão, e do vice-presidente da Firjan Carlos Augusto Di Giorgio Sobrinho. O livro nasceu da necessidade de expor as dificuldades dos empreendedores e buscar soluções. 'Diálogos Empresariais' é uma síntese da realidade da indústria fluminense sob a ótica dos próprios envolvidos. A publicação está a venda na loja virtual da editora 'Letras e Versos' Acesse aqui o endereço eletrônico para comprar o livro
 
Entende-se como política industrial um conjunto de instrumentos que beneficiam o setor em questões relacionadas ao aumento de produtividade, da qualidade e da inovação em produtos e serviços. Segundo Renato, as micro, pequenas e médias empresas representam mais de 90% da indústria, por isso seus empreendedores podem oferecer soluções pragmáticas para o desenvolvimento do estado. "Eles conhecem a técnica do procedimento e a economia industrial, podendo assim identificar os gargalos de seu setor e propor soluções: Além do governo trabalhar na atração de investimentos, é necessário melhorar o encadeamento produtivo industrial”, explica Regazzi.
 
Onze setores são analisados no livro: alimentos, bebidas, construção civil, gemas, joias, bijuterias e afins, gráfico, mármores, granitos, rochas e afins, metal mecânico, moveleiro, petróleo, gás e energia, plástico e têxtil. A publicação identifica, segundo Regazzi, uma dificuldade comum a todos os setores: “A tributação é um gargalo para todos, não só o valor do imposto, mas também a administração dos impostos. A regulamentação amarra o empreendedor e gera passivos. Além disso, há uma demanda geral por capacitação de mão de obra e tecnologia” afirma.
 
O autor destaca o papel da Assembleia Legislativa do Rio de trabalhar na simplificação das regulamentações e se empenhar em um processo de desamarrar os entraves burocráticos. “Resolvidos esses impasses, é natural que os setores se desenvolvam exponencialmente. É preciso agilizar a regulamentação das empresas para estimular o espírito empreendedor. Temos que melhorar o ambiente de negócios das micro e pequenas  empresas”, conclui.


Por Beatriz Perez