Estudo mostra desafios para o crescimento da Região Metropolitana

Problemas de mobilidade urbana e de geração de emprego foram citados como os maiores desafios para o crescimento e desenvolvimento do estado do Rio. Os dados fazem parte do Programa Rio Metrópole,apresentado nesta quarta-feira (05/06).

Problemas de mobilidade urbana e de geração de emprego foram citados como os maiores desafios para o crescimento e desenvolvimento do estado do Rio. Os dados fazem parte do Programa Rio Metrópole, plano estratégico de desenvolvimento do estado, apresentado nesta quarta-feira (05/06) durante a primeira reunião realizada pela Comissão Especial da Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV).

Segundo o estudo, realizado pela Secretaria de Estado de Obras (Seobras), 19 municípios compõem a Região Metropolitana, que, de acordo com o Censo realizado em 2010, possui 72% da população, 59% do Produto interno Bruto (PIB) e seis entre os dez municípios que mais arrecadam tributos no estado do Rio. Por outro lado, apenas 25% dos empregos estão concentrados na região. O plano de modelo de metrópole prevê, para os próximos quinze anos, objetivos, metodologias, estudos e idealizações para o crescimento destes municípios. “Precisamos incentivar os investimentos para outras rotas de transporte intermunicipais, como trens e barcas. Valorizar melhor outros territórios além da capital, para que não sejam municípios-dormitórios. Há a previsão de criação de 1,5 milhão de empregos, sendo metade deles na periferia da Região Metropolitana, muitos por conta do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) e do Arco Metropolitano”, explica um dos autores do plano, o subsecretário de Urbanismo Regional e Metropolitano do estado do Rio, Vicente Loureiro.

A presidente do colegiado reiterou a importância da integração entre os setores públicos e privados responsáveis pela implementação do projeto. “Precisamos fazer com que a região tenha mais qualidade de vida, que seus moradores possam trabalhar perto de suas residências. Dessa forma, o fluxo do trânsito diminuirá gradativamente”, comentou Aspásia, que também falou sobre o comprometimento da comissão em acompanhar, controlar, sugerir e, se for preciso, criticar os próximos passos do estudo. Será marcada uma próxima reunião em quinze dias, para que os membros possam ler e avaliar o projeto. O colegiado é formado, ainda, pelos deputados Luiz Paulo (PSDB), André Ceciliano (PT), Comte Bittencourt (PPS) e Luiz Martins (PDT).

 

(texto de Camilla Pontes)