A Educação está permanentemente em pauta quando se fala sobre desenvolvimento econômico. E, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, se não fizermos nada para mudar, vamos acabar por desacelerar ainda mais o crescimento por falta de pessoal qualificado. O que temos que fazer? Qualificar simplesmente para atender a uma questão emergencial pode retardar o problema, mas não o resolve por completo.
Investir em Educação requer estratégia e coordenação. Os municípios são responsáveis pela Educação Básica, mas é necessário expandir a oferta de creches. Isso significa uma intervenção maior do Governo federal. Ao ofertar mais creches, além de potencializar o processo de aprendizagem das crianças, as mães ganham a oportunidades de trabalharem mais tranqüilas. Isso aumenta a renda familiar e gera frutos a médio e a longo prazos também porque esta mãe que trabalha tem a oportunidade de reinvestir seu dinheiro no futuro dos filhos.
No ensino fundamental é necessário investir no aprendizado de matemática e de português, além da língua estrangeira. É um momento crucial, em que a brincadeira pode trazer boas lembranças e experiências sobre estas disciplinas e lançar bases sólidas para que elas possam desenvolver competências que impulsionarão suas vidas e a do País.
E no ensino médio, de responsabilidade dos estados, é preciso ensinar aos jovens a inovar, a criar projetos, a empreender. Tornar o jovem responsável pelo seu próprio destino e dar-lhe as ferramentas corretas é a melhor coisa que podemos fazer pelo nosso futuro. É tempo de realizar. De olhar para os professores e fazer deles parte importante deste movimento de mudança. Ou corremos o risco de pararmos muito antes de fazer a grande virada. Ou pior, antes de distribuir as oportunidades para todos os brasileiros.