No ano em que o Rio de Janeiro sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 20 -, a Companhia de Limpeza Urbana da cidade recolheu aproximadamente 260 mil toneladas de lixo por mês, dos quais apenas 600 toneladas foram direcionadas à reciclagem. O número representa 2% do lixo recolhido na capital fluminense.
Para entender o porquê do atraso do Rio em relação às diversas cidades do Brasil e do mundo e evidenciar as perdas decorrentes disso, o Clube de Engenharia irá realizar, no dia 16 de agosto, o evento “Coleta e reciclagem de lixo urbano: a pedra no sapato da cidade do Rio de Janeiro”.
Na ocaisão, a divisão técnica especializada de Engenharia Química (DTEQ), do Clube de Engenharia irá se reunir com representantes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), do Crea/RJ, especialistas ambientais e da Febracom para discutirem o tema.
De acordo com a diretoria técnica do Clube de Engenharia, é preciso reconhecer que a reciclagem depende diretamente de uma coleta seletiva eficiente e que a questão do lixo impacta nas mais diversas áreas. "A decomposição do lixo orgânico é rápida, mais eficaz, sem os materiais recicláveis e gera energia rapidamente. Ao diminuirmos a quantidade de materiais recicláveis do lixo, que são indesejáveis nos aterros sanitários, há uma redução de custos envolvendo a logística de movimentação do lixo e um prolongamento do tempo de vida do aterro", informou a secretária da diretoria técnica, Denise Ramos.
Para os interessados, não será necessária a inscrição no evento. Basta comparecer ao Clube de Engenharia, na Avenida Rio Branco, nº 124, no Centro do Rio, às 18h, no 22º andar.