Empresas debatem seu papel na Educação

Representantes de empresas, governo e terceiro setor se reuniram para debater a importância da união entre os setores para atingirem os resultados esperados no processo educacional. Foram apresentados casos de sucesso em educação e cidadania.

Só a soma das forças dos entes públicos, privados e sociais pode promover uma verdadeira transformação social. Este foi o consenso a que representantes de empresas, terceiro setor e governo chegaram no debate “Parcerias, investimentos e casos de sucesso na área da educação”, promovido nesta sexta-feira (27/07) pelo Comitê de Responsabilidade Social da Amcham.  “Precisamos nos juntar para chegar num novo modelo de Educação. Sozinhos, nem ONGs, nem empresas, nem governos vão conseguir chegar nos resultados esperados” resumiu Fabio Muller, diretor executivo do Cieds.

No encontro, que reuniu representantes de ONGs e de empresas privadas o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais Rafael Parente apresentou os projetos e ações da prefeitura do Rio de Janeiro para aumentar o desempenho do município no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e diminuir o número de analfabetos funcionais nas escolas da rede municipal por meio de material de apoio desenvolvido pela própria secretaria de educação. “A escola deve ser um lugar onde o aluno desenvolve sua autonomia porque isso vai fazer com que ele entenda que é autor da sua própria vida. Todas as experiências do aluno servem para uma boa formação e as novas tecnologias podem ajudar a desenvolver o aprendizado. A tecnologia motiva mais os professores e alunos no processo de aprendizagem e a gente consegue quebrar o espaço físico e a noção que o aluno só se educa dentro da escola”, afirmou Parente.

Promover uma sociedade sustentável com base no conhecimento, cooperação e empoderamento gerando um desenvolvimento integral num modelo de educação que ultrapasse os muros da escola faz com que os jovens se enxerguem como cidadãos aptos para escolherem seu próprio caminho. “É importante que a educação seja integrada e vá além. Se está se propondo q o aluno tenha uma outra visão de mundo, é preciso ouvir a comunidade e entender sua demanda, sua necessidade e sua vocação. Só assim é que podemos vir atuando junto com o governo como parceiro ou uma ONG para poder então falar a linguagem daquela comunidade, senão, nada se consegue”, disse Lia Blower, gerente de relacionamento e comunicação com a comunidade da Chevron.