16/10/2025
A Câmara Setorial de Tecnologia esteve reunida nesta quinta-feira (16/10) e entre os tópicos debatidos estavam a entrada do Fórum na Aliança pela Inovação, iniciativa que reúne instituições de ensino, pesquisa, empresas e governo visando transformar o Rio de Janeiro em um polo de referência em inovação, tecnologia e desenvolvimento sustentável.
Segundo a gerente de Ambientes e Inovação da FIRJAN, Natany Borges, a Aliança se reuniu no dia 6 de outubro para tratar da governança, que está sendo estruturada.
“Outra novidade também é que quando a gente lançou o projeto, eram 21 instituições. Agora, já são 50 que solicitaram aderência à Aliança. Nos próximos dias, eles vão enviar um e-mail de retorno para explicar um pouco como serão esses próximos passos”, contou.
Outro abordado pelo grupo foi a participação da secretária municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, Tatiana Roque, na Câmara de Energia, para falar sobre o projeto da prefeitura Rio AI City, que prevê a construção de um campus de inteligência artificial de última geração na área do Parque Olímpico.
“Foi uma reunião rápida e percebemos que faltavam alguns aspectos técnicos que a secretária não tinha como passar. Então, foi proposto que fizéssemos outro encontro, convidando um representante da empresa que está executando o projeto e que pudesse falar sobre as questões técnicas para ver como o estado pode se manifestar, entrar num contexto de sincronia com as necessidades do projeto”, explicou o subdiretor-geral do Fórum Permanente, Frederico Lima. A ideia é fazer um encontro conjunto entre as câmaras de tecnologia e energia para tratar a questão.
A conselheira da SEAERJ, Isabella Giesta, que esteve presente em ambos encontros, detalhou os principais pontos do Rio AI City, mencionados pela secretária. Entre eles estão a construção do hub de datacenters para desenvolvimento de inteligência artificial, na Barra da Tijuca, e a aquisição de um supercomputador no Porto Maravalley que será usado por universidades, centros de pesquisa, laboratórios e por empresas privadas para desenvolver soluções baseadas em IA para a cidade.
“A gente sabe que é uma iniciativa da prefeitura, mas a gente vai ter um desenvolvimento de tecnologia que, provavelmente, vai se expandir para ser utilizado em outros municípios também. Uma das questões levantadas é a verificação de como esse datacenter grandão está sendo montado, por isso pedimos essa reunião com alguém da empresa, porque já tem outros locais da América do Sul, onde os datacenters estão sendo desmobilizados, porque não foram iniciativas tão boas assim. Então, a gente quer verificar como isso está, até para fazer um comparativo, e ver o que a gente pode ajudar no ajuste”, informou Isabella.