GT de Negócios Sociais tem balanço positivo e agenda desafiadora para 2018

O que 2018 promete para os negócios sociais do estado do Rio? Se depender do Grupo de Trabalho de Negócios Sociais do Fórum, ano que vem será de muitas conexões e com novos atores, ações específicas de estímulo ao empreendedorismo, interações com outros segmentos e muito mais. A reunião, que apresentou os resultados de 2017 e as perspectivas para o ano que vem, foi realizada nesta sexta-feira (1º/12), no Conselho Regional de Contabilidade (CRCRJ).

A secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, abriu a reunião fazendo um balanço da atuação do grupo durante este ano, relembrando os encontros, eventos e avanços conquistados ao longo dos meses. "O grupo se consolidou e, este ano, realizamos sete reuniões nas quais conseguimos interagir com outras iniciativas de instituições que participam do GT”, lembrou.

Destacando o trabalho do Fórum em 2017, o analista de empreendedorismo do Sebrae-RJ, Eduardo Magalhães, ressaltou que as reuniões do GT foram bastante relevantes porque criaram espaços de discussão mais aprofundada. “Em 2018, há boas oportunidades de atuação e o Sebrae vai continuar contribuindo por meio de ações específicas voltadas para o desenvolvimento de pessoas que querem empreender negócios de impacto social e ambiental”, analisou.

Uma das sugestões do consultor da Aspen Network of Development Entrepreneurs (Ande) no Brasil, Rob Parkinson, para 2018 é uma maior aproximação com o governo federal, pensando de maneira mais holística e mapeando os atores que contribuem de forma positiva ou negativa, criando uma agenda mais alinhada entre os órgãos. “Tivemos grandes avanços com a Instrução CVM 588 e a legislação do Investimento Anjo, pois ajudaram a preencher uma questão grave que é a falta de capital para o empreendedor que está numa fase mais inicial e exige um valor menor”, contou.

A lista de ações sugeridas pelos participantes para o ano que vem traz temas relevantes. “Definimos quatro pontos principais: analisar o que está tramitando de legislação em nível federal sobre negócios sociais e seu impacto no Rio; trabalhar o relacionamento desse grupo com o governo e órgãos de controle para sensibilizarmos estes atores sobre a importância do tema; elencar um segmento como o de Educação, que possa ser mobilizado para interagir, por exemplo, com o grupo de Tecnologia; e, por último, pensar em formatos diferentes para as reuniões, que agreguem ainda mais valor ao debate”, concluiu Geiza.