Geração distribuída pode criar empregos e baratear custo da energia

Já é possível produzir energia perto de casa e com um custo mais baixo por meio da Geração Distribuída. No Rio em Foco dessa segunda (6/11), o pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Roberto Brandão, e o gerente corporativo de regulação técnica e comercial do grupo Energisa, Job Fiqueiredo Alves, falam sobre as oportunidades que a novidade representa para o estado e os impactos na criação de empregos. Os entrevistados explicam, ainda, como funciona essa forma de produção energética.

“Estamos começando no Brasil. Temos hoje uma regulamentação que é um incentivo muito grande, porque você deixa de pagar a conta de luz e você pode substituir praticamente o valor completo que seria da conta por uma geração que você faz. Isso é um grande estímulo que está fazendo com que a geração distribuída cresça rapidamente”, explica Brandão.

Segundo Alves, essa nova maneira de produzir energia não anula as fontes tradicionais. “O papel da geração distribuída é ser uma fonte complementar de geração, mas que não elimina a atuação tradicional dos agentes do setor. Nós vamos continuar precisando, por exemplo, de geração térmica para garantir certa segurança no atendimento”, explica.

Para o gerente da Energisa, esse segmento pode ainda proporcionar novos postos de trabalho para a sociedade, como aconteceu em outros países. “A experiência internacional mostra que a geração distribuída foi responsável pelo grande crescimento de postos de trabalho e isso trouxe vantagens econômicas para determinadas regiões. E pode ser algo que ocorra aqui no Brasil, a partir do momento que políticas públicas ou o crescimento desses empreendimentos proporcionem esse cenário”.

O Rio em Foco tem reprises no sábado (11/11) às 17h, e no domingo (12/11), às 20h. O programa também está disponível no canal do Fórum no Youtube na página do Rio em Foco em nosso site.