Mudança na lei do Simples Nacional favorece investimento anjo no Brasil

O crescimento do número de investidores anjo é muito útil ao fortalecimento do ecossistema de startups brasileiras. Ao investir nessas empresas, esses investidores passam seus conhecimentos e experiências, colaborando com a ascensão de uma nova empresa. No entanto, o Brasil não é um grande facilitador desses investimentos, o que preocupa empresas e investidores que buscam esse tipo de colaboração. No Rio em Foco desta segunda (15/05) o diretor-presidente da Dínamo, Rodrigo Kiko Afonso, e o investidor anjo e vice-presidente do Gávea Angels, Almir Rezende, falaram como é realizado o investimento anjo e de que forma a mudança na lei do Simples Nacional favorece esse tipo de investimento. 

Segundo os entrevistados, para fortalecer o setor é preciso divulgar essas mudanças em todos os fóruns possíveis. “Essa lei ainda não tem jurisprudência, mas é um passo à frente para que haja mais segurança ao investidor anjo” afirma Kiko. A lei foi mudada para ajudar a proteger o investidor de processos administrativos que podem ser abertos caso a Startup quebre, no entanto ainda há muito que o Estado deve mudar em sua legislação para favorecer o investimento anjo. Segundo Almir Rezende “há fôlego para investir e boas idéias para receber investimentos no Brasil, mas falta a boa vontade do Estado em não atrapalhar”.

O programa também abordou a necessidade de uma conexão maior das universidades com o mundo dos negócios.

O Rio em Foco tem reprises programadas para o sábado (20/05), às 17h, e domingo (21/05), às 20h. Ele pode ser assistido também pelo canal da TV no endereço www.youtube.com.br/alerjTV