Empreender em tempos de crise é um bom negócio? Muitos brasileiros acreditam que sim. Seja por necessidade ou pela oportunidade de ser o seu próprio patrão, o índice de abertura de empresas tem subido mesmo com o momento ruim da economia. Em janeiro de 2016 houve um crescimento de 17% em comparação ao ano anterior. Porém, apenas uma boa ideia na cabeça e a vontade de empreender não são suficientes, é preciso estudar o mercado. No programa Rio em Foco desta segunda (13/06), o gerente de grandes empreendimentos do Sebrae-RJ, Renato Regazzi e o coordenador do curso de “Empreendedorismo e Desenvolvimento de Novos Negócios” da Fundação Getúlio Vargas, Marcus Vinícius Cury, falam sobre as competências que o empreendedor deve ter e que cuidados ele deve tomar antes de abrir um negócio.
Cury destaca o perfil empreendedor do brasileiro. “A taxa de empreendedorismo no país gira em torno de 35%, o que significa que a cada 100 pessoas, 35 têm um negócio. Ficamos à frente de países como a China e os Estados Unidos. O que vemos em épocas de crise é uma correria para a realização de um sonho e a paixão é a grande inimiga do empreendedor. Muitos acabam quebrando porque simplesmente desconhecem o seu mercado e não souberam fazer um planejamento”.
Segundo Regazzi, o Sebrae é uma ponte para quem precisa desenvolver características e competências para gerir um negócio e gerenciar pessoas. “A crise tira as pessoas da inércia, da zona de conforto e cria uma oportunidade mesmo o momento não sendo o mais propício. As empresas são o colchão da economia, o risco é calculável, mas para abrir uma é preciso buscar informação antes de investir recursos”, explica.
Assista ao programa - link