Segundo dados do IBGE, 8,5 milhões de brasileiros trabalham com artesanato. Reforçando a vocação do estado como um importante pólo da economia criativa no Brasil, gerando renda e movimentando novos negócios, o Rio de Janeiro foi escolhido recentemente pelo Sebrae para abrigar o Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB). Para falar sobre a preparação dos profissionais para atuar na área e o potencial de ampliação do mercado com as Olimpíadas, o Rio em Foco conversou com Heliana Marinho, coordenadora de desenvolvimento de economia criativa do Sebrae-RJ, e Helena Rocha, diretora da ONG Pipa Social. O programa vai ao ar nessa segunda (25/04), às 22h, na TV Alerj (canal 12 da Net).
“O Rio de Janeiro é a síntese da história do país e hoje, com o turismo, tem sido palco de muitas visitações. Esses elementos reunidos fazem do Rio a vitrine do artesanato brasileiro”, afirmou Heliana Marinho.
Para as entrevistadas, as Olimpíadas serão uma grande oportunidade de vender o Brasil para o mercado mundial, reposicionando o artesanato nacional e trazendo novas oportunidades de empreender.
“O mundo vai poder ver o artesanato brasileiro de outra maneira. Isso vai de acordo com a missão do o CRAB de requalificar esse mercado para que o Brasil possa mostrar seu produto mais íntimo, que ele vire objeto de desejo e orgulho e que assim consiga intensificar a produção artesanal em todo país, revertendo em oportunidade de negócios e geração de renda”, completou Heliana.
Segundo Helena Rocha, o artesanato local ainda tem um grande desafio pela frente. “O Rio de Janeiro tem um artesanato fantástico, mas ainda pouco conhecido. Precisamos criar um produto artesanal que tenha as características do Rio, além das estampas das paisagens. Precisamos de um material com a cara do Rio”.
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