Compra compartilhada é defendida em reunião do Fórum

A compra compartilhada, onde diversos órgãos públicos realizam uma licitação conjunta para itens básicos, como papel e canetas, por exemplo, foi defendida durante reunião conjunta das Câmaras Setoriais de Desenvolvimento Sustentável e de Gestão e Políticas Públicas, nesta quarta-feira (26/06).

A compra compartilhada, onde diversos órgãos públicos realizam uma licitação conjunta para itens básicos, como papel e canetas, por exemplo, foi defendida durante reunião conjunta das Câmaras Setoriais de Desenvolvimento Sustentável e de Gestão e Políticas Públicas do Fórum de Desenvolvimento, nesta quarta-feira (26/06). Segundo o coordenador do Fórum de Lideranças Executivas de Órgãos Públicos Federais no Rio de Janeiro (GesRio), Renato Cader, este sistema faz com que itens sustentáveis, mesmo que mais caros que os convencionais, possam ser comprados por preços competitivos.

“Este projeto começou com dez órgãos da União e hoje, na terceira edição, tem a meta de alcançar pelo menos 30 instituições públicas, todas adquirindo produtos sustentáveis a um bom preço”, conta Cader, durante o primeiro encontro após o evento Compras Públicas Sustentáveis - Fazendo Acontecer, realizado pelo Fórum. "Órgãos estaduais também podem participar do processo, tendo ganhos não só financeiros como ambientais. O mercado de produtos sustentáveis ainda é incipiente e é papel do poder público fomentar esse mercado, que vai crescer proporcionalmente ao número de pedidos de um grande comprador que é o Estado", complementou Cader.

A secretária geral do fórum, Geiza Rocha, acredita que o fato do Rio de Janeiro ser sede de diversos órgãos federais, e destes estarem concentrados numa pequena faixa de território, faz com que a adesão ao sistema seja facilitada. “Seria muito mais simples toda a questão de logística das compras”, acredita Geiza, que pretende estimular, através do Fórum, a troca de informações entre os órgãos públicos.

A próxima reunião conjunta das Câmaras setoriais será no dia 01/08 e irá reunir entidades fiscalizadoras das compras públicas como Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Procuradoria do estado, para examinar a viabilidade da entrada de órgãos do Rio no sistema de compras compartilhadas.