Fórum reduzirá câmaras para potencializar participação de entidades

As dez Câmaras Setoriais do Fórum serão reduzidas a sete. Para isso, as Câmaras que exercem funções semelhantes serão fundidas. O deputado Paulo Melo acredita que a decisão vai influenciar, diretamente, nos trabalhos realizados pelos grupos de discussão.

O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, que reúne a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e mais 33 entidades da sociedade civil e universidades, reuniu nesta quarta-feira (17/10), na sala da Presidência da Alerj, no Palácio Tiradentes, 18 presidentes de entidades que o compõem para debater a agenda para 2013. O Fórum decidiu enxugar o número de câmaras setoriais de dez para sete. “A ideia dessa reorganização das câmaras é justamente para potencializar a participação das entidades que estão presentes, mas que acabam se ausentando de decisões importantes e dos encaminhamentos que são produzidos no trabalho permanente das reuniões mensais”, explicou a secretária-geral Geiza Rocha.

A nova organização prevê a fusão das câmaras que estabeleceram agendas semelhantes como, por exemplo, as câmaras de Comércio de Bens e Serviços; Cultura, Turismo e Esportes; Negócios Internacionais; e Economia Criativa, que se fundiram sob o tema da Economia Criativa. Assim sendo, em 2013, o Fórum também terá as câmaras setoriais de Agronegócio, de Desenvolvimento Sustentável, de Gestão e Políticas Públicas, de Infraestrutura e Logística, de Energia e de Tecnologia. O presidente da Alerj e do Fórum, deputado Paulo Melo (PMDB), mostrou-se animado com a agenda da entidade e com “o momento de união que o estado está vivendo”.

De acordo com ele, essa situação se reflete nos trabalhos dos grupos de discussão. “Convergir é muito melhor do que divergir. A política de confronto não existe mais. A reunião de hoje transmite muito bem isso. Temos aqui, na mesma mesa, entidades que antes não se sentavam juntas”, comentou. Presente na reunião, o reitor da Universidade do Estado do Rio (Uerj), Ricardo Vieiralves, falou sobre a falta de mão de obra qualificada no estado. “São três vertentes para solucionar esse problema: a primeira é abrir novos cursos de acordo com a necessidade do desenvolvimento do estado, a segunda diz respeito à sinergia com as empresas e a terceira se refere a diminuir as reprovações e criar mecanismos pedagógicos para que nossos estudantes saiam muito bem formados no menor espaço de tempo possível”, analisou.

Também participaram do encontro os presidentes das federações da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado (Faerj), das Associações Comerciais e Empresariais (Facerj),  do Comércio (Fecomercio), das Indústrias (Firjan), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ), do Conselho Regional de Contabilidade do Estado (CRC-RJ), da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-RJ), da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), do Clube de Engenharia, da AEERJ, da Redetec, da GestRio, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), além dos reitores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), e do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo).

(Texto de Raoni Alves)

 

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