Implantação de complexo eólico-elétrico mobiliza debate no Fórum

A Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia teve como tema do primeiro debate do ano, a implementação de um complexo tecnológico eólico-elétrico no Rio. Foram discutidas, entre outros, a competitividade do estado para o desenvolvimento do setor.

 

O primeiro debate de ideias sobre a implementação de um complexo tecnológico eólio-elétrico no Rio marcou a reunião, desta segunda-feira (05/03), da Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, criado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com os participantes, o estado tem potencial para fornecer serviços e equipamentos para o mercado da energia eólica (oriunda dos ventos) no Brasil e na América Latina. O encontro aconteceu na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro da capital.

O atual desenvolvimento da indústria, a estrutura logística, o parque industrial e a capacidade de formar e treinar recursos humanos e de desenvolver pesquisas aplicadas são apontados como vantagens competitivas para o desenvolvimento local do setor. “O principal item para o sucesso é que as instituições governamentais e a sociedade civil estejam empenhadas em trazer a indústria eólio-elétrica para o Rio”, destacou o diretor do Laboratório de Energia dos Ventos e de Luminotécnica da Universidade Federal Fluminense (UFF), Geraldo Tavares.

Para Tavares, a montagem de um plano estratégico é fundamental no avanço das ideias para a implantação do complexo. A reunião contou com a presença de representantes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), da empresa Enersud – desenvolvedora de equipamentos para ageração de energias renováveis –, do Clube de Engenharia, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e da Federação das Indústrias do Rio (Firjan).

(texto de Priscilla Daumas)